Em menos de um ano, ponte interditada provoca dois acidentes com vítimas fatais em Picos
[ad#336×280]Acidentes com vítimas fatais tem se tornado uma realidade comum na ponte interditada que liga a cidade de Picos ao bairro Aroeiras do Matadouro, na PI 379. Em menos de um ano, duas pessoas vieram a óbito no trecho.
A situação tem preocupado os condutores de veículos que transitam pela ponte devido ao risco de novos acidentes. Riscos estes, preconizados pela paralisação da obra de reparação da mesma, pela pouca visibilidade devido à falta de iluminação no período noturno além da poeira que é constante no trecho.
Como medida de segurança para os condutores um desvio foi feito ao lado da ponte interditada, mas o mesmo é declinado, além de que muitos motoqueiros insistem em trafegar pela ponte.
Nossa equipe de reportagem entrou em contato com o secretário de Obras, Habitação e Urbanismo de Picos, Cláudio Galeno, que informou que a continuidade da obra da ponte, bem como a revitalização do asfalto que liga o município de Picos ao bairro Aroeiras do Matadouro até o povoado Tabatinga são de responsabilidade do Governo do Estado.
A Construtora que iniciou o processo de revitalização da ponte agora paralisada é a Construtora Santa Inês.
Vítimas fatais
Em fevereiro do corrente ano o jovem Arlan Moura Rocha, 20 anos, faleceu após colidir sua motocicleta, uma Honda CG FAN 150, placa OED-7954, contra placas de sinalização que alertavam para a redução de velocidade no local.
Outra vítima fatal foi o motoqueiro Antônio José Alves Bezerra, 50 anos, que veio a óbito no último domingo, 02, após subir a montanha de terra que impede a circulação de veículos sobre a ponte interditada, e ser arremessado a sete metros de altura antes de atingir o solo. Motoqueiro estava sem o capacete e sofreu lesões graves na cabeça.
Imprudência
No momento em que nossa equipe de reportagem estava no local, vários motoqueiros foram flagrados atravessando a montanha de terra, e não utilizando o desvio que fica situado ao lado direito da ponte interditada.
