Picos: Umidade do ar atinge 30% e gera estado de alerta

Nos períodos mais quentes do ano, as temperaturas se elevam e a umidade do ar diminui, uma realidade comum para a população da região de Picos. A preocupação maior é quando a umidade atinge indicadores muito baixos, como o que está ocorrendo atualmente em que as pessoas tem que lidar com índices chegando a 30%.

Este percentual é considerado estado de aleta para Organização Mundial da Saúde (OMS), devido desencadear problemas respiratórios, quando o aceitável para a saúde humana é até 60%.
O técnico do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Eugênio Lopes, explica que as condições climáticas atuais já configuram o verão, e que as temperaturas devem aumentar ainda mais.
“Os picoenses já convivem com temperaturas de até 39º, e ainda podem subir mais devido o calor e o sol forte. Tivemos 525 milímetros de chuvas muito mal distribuídas. Com certeza teremos mais um verão caótico”, disse o técnico.
Chuvas
O sertanejo já convive com quatro anos de seca onde as precipitações pluviométricas são menores, e consequentemente mal distribuídas. Um exemplo disto, é que em 2016 choveu 525 milímetros, superando índices registrados desde 2012. Mesmo com este volume de chuva, a safra agrícola acabou sendo perdida devido a irregularidades das chuvas.
O ano 2015 foi considerado o mais quente de todos os tempos. Devido o fracasso das chuvas, a meteorologia aponta que 2016 será mais um ano de altas temperaturas.
2012 | 175 ml |
2013 | 290 ml |
2014 | 360 ml |
2015 | 383 ml |
2016 | 525 ml |